Oi gente!
Apesar deste blog não ser do tipo feminista rebelde, o post vai ser direcionado aos meninos. Acredito que a maioria de vocês aí do outro lado seja mulher, então, quem aderir à causa pode mandar o texto pra eles! :)
Antes de prosseguir, deixo claro que estas palavras não são para o maridão, porque graças ao Bom Pai ele [já] compreende o que a gente passa (apesar de não gostar muito das minhas manhas)!
Uma amiga me serviu de "inspiração". O seu amor não entendeu bem uma cólica menstrual e ficou bravo. Fiquei pensando se eu poderia ajudar de alguma forma e concluí que não (rá!). Pensei no quanto ela deve ter tentado se fazer entender, no quanto ela tentou explicar que essa dor "não é de Deus". Mas como fazer alguém que não tem útero e não menstrua entender que isso dói que é uma muléééstia? Imaginei um texto lúdico, explicativo, quase uma redação de escola (6a série), que seria mais ou menos assim:
"Título: Meu querido útero
Desde os meus primeiros dias nas aulas de biologia, o útero é, por mim, tido figurativamente como um boizinho. Não quero tratar esse importante órgão de maneira infame (não que eu ache os bois infames), mas é que os professores desenhavam-no com um aspecto bovino no quadro negro. No início achei graça, depois isso perdeu a relevância. Mas aí cresci, vivenciei a primeira menstruação (a mãe contou pra todo mundo) e com o tempo vieram as cólicas. Comecei a dar razão para aquela figura do quadro negro! Aumentei "um pouco" o seu potencial, transformando-o em um touro (touros tem chifres e, meus caros, apesar de nunca ter passado por isso, a sensação que se tem é de que você foi atacada por um daqueles enormes touros chifrudos bem no seu ventre).
Agora soltem a imaginação. O que é que se consegue fazer nessa situação? Trabalhar em pé, andando pra lá e pra cá com um touro espetado em você? Prestar atenção nos filhos que estão chorando enquanto você prepara o almoço deles no auge do calor de um verão de 45° na sombra? Enfrentar a fila do mercado, com dois carrinhos cheios de compras, sozinha porque o marido teve um campeonato de aero guitar inadiável? Visitar a sogra? (huahua) Não dá minha gente. Existir, nesse caso, fica difícil.
E aí você se atém ao nome do problema. Cólica = dismenorréia. Não consigo imaginar alguma coisa que termine com "rréia" que seja boa. Tem 2 tipos e diversas teorias para seu surgimento: Endócrina, psicológica, fatores externos, espasmo vascular, espasmo muscular e origem nervosa. Se misturar todas elas, com certeza o resultado só pode ser "rréia"! :)
E finalmente, depois dessa bobagem toda, a lição que fica: o meu querido útero só quer ser amado e compreendido!"
FIM
*
Meninos e meninas, foi tudo uma brincadeira, mas foi recheado de verdades! Desculpe se alguém se ofendeu ou não gostou.. O mais importante: se você sofre desse mal, procure o quanto antes ajuda, orientação e tratamento médico! Tudo nessa vida tem solução!
Beijinhos e ótimo final de semana!