sábado, 10 de dezembro de 2016

Pé de amor

Não sei bem porquê, mas os pés falam comigo. A primeira vez que me dei conta disso foi quando escrevi esse texto aqui. Acho difícil explicar, mas pés contam histórias pra mim, passadas ou vindouras, verdadeiras ou fictícias. 

Dessa vez o pé que falou comigo foi o da Bruna. Ela estava sentadinha no meu colo, nós duas no chão, montando lego. Os cabelinhos cheirando um misto de suor do dia de passeio com resíduo de shampoo do banho de ontem.  Faço carinho, ajudo a montar os blocos, dou muitos beijinhos (até ela dizer mamãe, não) e de repente chego nos seus pezinhos, que estavam calçando o chinelo da Luna (Google it). Acho que quem fez a fofoquinha foram os chinelinhos, que me remeteram à minha infância, me transportaram para o aconchego da simplicidade.

Aqueles pezinhos de dedinhos tortos me disseram que não tem nada maior na vida que pertencer ao amor. Me disseram que a simplicidade de um chinelo empoeirado pode transformar um dia comum num dia inesquecível. Disseram que nenhuma palavra em nenhum idioma conseguirá dar significado aos sentimentos despertados por pequenas unhas docemente desenhadas em seu leito ungueal. Disseram, também, que o maior sonho de uma mãe é que eles sigam por caminhos seguros, com poucos espinhos e incontáveis felicidades. 

Que seus pezinhos compreendam todo o teu ser, meu amor ❤️. E que os meus pés pra ti sejam bênção e luz..!


terça-feira, 22 de novembro de 2016

Escrevo

Escrevo, porque como vocês sabem, me alivia a alma. Acho até meio brega essa frase, mas alivia. 

Escrevo, porque quinta-feira é meu aniversário, e vai ser foda. (pode falar foda no blog?) Como vocês também sabem, amo fazer aniversário. Continuo amando, mas no final do dia vou sair da UTI neonatal ainda sem minha pequena blondina (ela é muitooo loira).

Escrevo pra falar de UTI neo. Continuamos muito bem, graças a Deus aquele leito é ocupado pela Ana Carolina somente para comer e dormir, até ganhar peso. Mas sabe o que é difícil no meu caso? Não absorver o meio. Não sofrer com o entorno. Não ter empatia. Não sentir o peso no final do dia por quem está lá não só pra comer e dormir até ganhar peso.

Então, escrevo.

Escrevo pelo olhar da minha colega, que transmitiu medo, cansaço, devastação.
Escrevo pelos bebês que vejo, dia a dia, passarem por procedimentos diversos e, por vezes, dolorosos.
Escrevo por tantas histórias que fico conhecendo no decorrer dos dias.
E pelo beep interminável de tantos oxímetros.
Escrevo pela minha Bruna, que tira tudo de letra, mas não esconde a decepção quando a mamãe não vai junto passear.
Escrevo pela nossa família, que está absorvida pela nossa louca atual rotina.
Escrevo pelo marido, que se divide em quantas partes conseguir para que tudo continue seguindo.

Escrevo.

Em gratidão. 
Em comoção.

Escrevo. E oro.
E às vezes, choro.

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Ana Carolina Hadlich Viana

Hoje faz uma semana que a Ana Carolina nasceu e vai ter textão :)

Tenho uma obstetra muito atenta a tudo e, graças a ela, vim contar uma história que caminha muito bem.

Estou tentando encontrar uma maneira de começar o texto, mas nenhuma consegue carregar o que gostaria de contar. O mundo de pensamentos que invadem uma "mãe de uti neonatal" e o misto de sentimentos. Os aprendizados, as reflexões. Sim, minha pequena Ana Carolina ainda mora na uti, leito 8, estrada geral da aflição diária.

No dia 09/11/16 fui fazer uma ultrassonografia, com 34 semanas e 6 dias de gestação. Fui porque a Andrea (a obstetra) achava que algo não estava certo. Vejamos. Com quase 30 semanas - por lentidão da minha pessoa - descobri-me diabética gestacional, depois do exame de sobrecarga glicêmica. Eu, que nunca na vida tive uma glicemia de jejum maior que 80. Mas na curva após 2h estava lá, um índice maior que deveria. Iniciei dieta e controle através do perfil glicêmico (furando os dedinhos) e segui bem pelas próximas 4 semanas. Na consulta das 30 semanas, Andrea começou a achar que minha barriga não tinha crescido muito. E eu comecei a achar que ela era uma exagerada. Além de mãe de um outro bebê de 1 ano e pouco, tinha muitas atividades relativas à reforma que estamos passando em nosso nova futura casa. Oras.

Nessa mesma semana gestacional fui fazer o ultrassom 4D (que só fiz mesmo porque tinha feito na gravidez da Bruna, então pra evitar cobranças futuras... Vai saber :)), onde também seria avaliado o crescimento do bebê e voilà, tudo certo. Quer dizer, minha bebê era pequena, mas estava tudo absolutamente dentro da normalidade - desde o peso, que não era dos maiores, até as funções das artérias todas. Mas era engraçado como eu, diabética, tinha um bebê tão pequeno crescendo em mim.

Exatamente no dia em que completei 34 semanas, tive consulta com a Andrea (assim, sem o Dra. pq nos conhecemos desde... desde quase sempre) e ela ficou muito aflita com o pequeno crescimento da minha barriguita no último mês. E também porque eu estava inchada. Mas ai, Andrea! Com 8 meses de gravidez não posso inchar? Mas era o rosto. Ai, que saco. Me passou os exames para pesquisa de pré eclâmpsia e eu coloquei a mão na sua cintura, para acalmá-lá e dizer que estava tudo bem. Sim, e me passou mais um ultrassom.

A pesquisa para pré-eclâmpsia deu negativa (fiz no dia seguinte). O ultrassom, no dia 09/11, resultou no nascimento da minha pequenina naquele mesmo dia. Aconteceu que 4 semanas depois da última avaliação por imagem a Ana ganhou somente 300g e apresentou sinais de sofrimento fetal por restrição de nutrientes. Graças a Deus ainda em tempo de não haver hipóxia (redução da oferta de O2), mas nas palavras do médico que fez o exame, não por muito tempo. Tinha que ser naquele dia. Tinha que ter uti neonatal. Tinha. E continuava sem fazer sentido.

Conseguimos a uti neonatal e fomos nós. Estou me contorcendo de aflição de lembrar o medo que senti, que sentimos... Não sabíamos o que estava por vir! De joelhos dobrados, de coração prostrado, de alma emocionada venho contar que Ana nasceu muito, muito bem! Pequenina, com 1.585kg, mas chorando em plenos pulmões e ficando com a gente quase até o final da cesárea - o que foi um grandessíssimo alívio, pois imaginei que o pediatra a colocaria embaixo do braço e sairia correndo para a uti.

Na cesárea, Andrea descobriu que a placenta estava calcificada em grau III (que vai de 0 a III) e o cordão umbilical bem fininho. E Andrea também continuou desconfiada da minha pessoa e resolveu pedir nova pesquisa para pré-eclâmpsia. Que dessa vez deu positiva.

Então foi isso. Minha placenta surtou, provavelmente pelo local onde se implantou e começou a morrer. Um dos sinais foi o anti hormônio não sei quem lá, que se traduziu como diabetes gestacional. Que não era (realmente todos os meus perfis glicêmicos ótimos e perfeitos). Mas a gente não tinha como saber! Minha Aninha não era muito nutrida pela placenta e ainda passou mais fome porque a mãe teve que fazer dieta!

Sou tão grata pelo "exagero" da querida Andrea, tão grata pela sua vida e pela sua competência que nem sei dizer! Hoje poderíamos não ter a Ana. Era questão de 1 ou 2 dias.

Ana não precisou de O2 em nenhum momento, não precisou de nenhuma intervenção além do soro glicosado (que já não precisa mais); atualmente pesa 1.605kg, mama no peito e complementa com mamadeira e tem tudo pra sair da incubadora ainda nessa semana!

Ainda não mencionei, mas ao Senhor toda honra e toda glória por nossas vidas e saúde, por todo cuidado, por cada dia e por cada grama adquirida. A Ele todo som de todos nós, a Ele em todo tom e em toda voz!

Sigo hipertensa e me recuperando da cirurgia, mas muito feliz e grata por toda palavra de carinho de todos vocês e pela nossa família maravilhosa que parece o exército da salvação hahahahah


terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Viagem com bebê de 6 meses: Orlando, FL.

Dia desses no facebook falei que não conseguiria escrever sobre a viagem aos EUA com a Bruna. Mas pensei melhor, porque no período de preparação da viagem, fiz muitas pesquisas online e senti falta de relatos! Encontrei dicas, claro, mas senti falta de mães contando mais prolongadamente sobre viajar para outro país com bebês pequenos. Decidi ir dormir mais tarde pra poder, quem sabe, ajudar alguém que está angustiado com a primeira longa viagem do seu bebê. Eis o meu relato (inclusive esse título nada criativo é pra facilitar as buscas no google).

Escolhemos a Orlando porque: 

1) Gostamos da cidade;
2) Consideramos o tempo de vôo (para um primeiro prolongadão) ok;
3) O inverno não é massacrante (eu não queria ir pra Europa congelar de frio com ela tão pequena);
4) Facilidades com bebês (como carro, baby care centers, outros);
5) Sim.

Vôo

Por situações diversas (mas não adversas), acabamos indo até Miami. Saímos de Florianópolis dia 21/12/15 às 5:4 e nosso vôo até Miami saiu de Guarulhos 12:20 (ou seja, vôo diurno), de TAM em ambos os trechos. A escolha da companhia foi somente por preço.

A Bruna já tinha viajado de avião antes, então não sei dizer se as experiências prévias tiveram influência para não haver problema nenhum com dor de ouvido ou desconfortos. O avião estava cheio de crianças pequenas! Além da Bruna com 6 meses e meio, havia outro bebê da idade dela e dois meninos de 1a6m próximos de nós. O que posso dizer é que o vôo diurno é entediante para as crianças, mesmo que elas sejam pequenas como a minha. No começo é tudo bem legal, tudo é novidade, mas depois de umas 4h de vôo é preciso rebolar, heheh. Pode parecer "chover no molhado", mas é fundamental levar brinquedinhos favoritos, salvar vídeos no celular, levar o travesseiro com o qual a criança está acostumada a dormir, essas coisas.

A aeronave que fez nosso vôo GRU-MIA não tinha um bom sistema de entretenimento. Então não consegui mostrar nada na telinha pra Bru naqueles momentos de pura impaciência dela. 


Vendo a vida passar através da janela do avião

Pedimos o berço que a TAM (e muitas outras) tem, mas ele é para crianças de até 74cm (que devem caber deitadas com as pernas esticadas), pesando no máximo 12kg. Tem custo adicional de $140 (sim, cento e quarenta obamas) por trecho. Passada minha primeira (e única, ela não vai caber mais numa próxima viagem) experiência, eu não solicitaria para o vôo diurno. Usou muito pouco, fez os seus cochilos diurnos mais no colo mesmo.

Alimentação no vôo

Todas aquelas regras proibitivas sobre transportar comida não são válidas para bebês :) Isso significa que numa pequena bolsa térmica consegui embarcar para os EUA com o almoço da Bruna, frutas para os lanches, mamadeiras com água e o leite em pó que ela usa (NAN AR). Ela seguiu direitinho a rotina de alimentação, sem prejuízos! O almoço dela estava aquecido num pote também térmico; não era  comida industrializada (que pode ser uma grande novidade para muitos).

Alimentação

Um post que me ajudou muito com essa coisa de alimentação de crianças durante a viagem foi esse aqui: http://viajandocompimpolhos.com/2013/08/02/viagens-em-familia-como-alimentar-criancas-e-bebes-em-orlando/

Na mala despachada, colocamos numa bolsa térmica maior, com gelo seco, as papinhas da Bruna. Papinhas caseiras, naturais, não comida industrializada! Além das que fizemos em casa, levamos Paplim e Papíssima, duas queridas aqui de Florianópolis. No lado externo da bolsa escrevemos Baby Food, casso a mala fosse revistada pelas autoridades aeroportuárias! 

Chegamos em Miami e ficamos hospedados uma noite no hotel do aeroporto, para obviamente descansar. Mas nesse hotel não tínhamos refrigerador. A solução foi encher a bolsa térmica de gelo molhado. As papinhas estavam todas congeladas e assim permaneceram até chegarmos em Orlando, trocando o gelo da bolsa térmica sempre que necessário! (quem já fez o trecho entre essas duas cidades sabe que tem diversas services plazas, com gelo gratuito heheh)

As Paplim, já felizes em Orlando!
Então alimentar o meu bebê que recém começou a comer não foi difícil! Claro, sempre tem a opção de cozinhar por lá, mas preferimos levar prontas. A única dificuldade foi dar o almoço no dia 22/12, pois estávamos em viagem de carro, com papinhas congeladas. Nas services plazas não tinha microondas em lugar nenhum... (podia ser banho maria, mas vocês acham que algum funcionário se disponibilizou a aquecer a comida da Bru?) Nesse dia ela ficou só com fruta e leite.

Nos outros dias, já saíamos do hotel com o almoço no potinho térmico e aí era só achar um cantinho pra parar e dar a comida. Foi assim em shopping, em outlets, no carro, onde quer que estivéssemos!

A menção honrosa é toda do Magic Kingdom (único parque que fomos), pelo seu baby care center, com cadeiras de alimentação e toda uma estrutura magnífica para qualquer necessidade!

Pausa para o almoço no Magic Kingdom
No decorrer da viagem, iniciamos a janta da Bru, por necessidade calórica do nosso bebê viajante. Ela começou a acordar de madrugada com fome... entendemos que era hora de começar a jantar! (próximo dos 7 meses)

Primeira janta da Bubu
Fizemos compras no Whole Foods, um supermercado de produtos naturais e orgânicos. Já tinha lido sobre papinhas orgânicas e comprei algumas.. As de almoço/janta não tem gosto... Aliás, achei parecido com gosto de ração (mas ainda assim a Bruna não nega nada). As de frutas são gostosas e acabei trazendo algumas pro Brasil, no estilo "on the go". Nada nunca vai ser melhor que a fruta, mas para situações complicadas (avião, viagem de carro prolongada, outros), achei válido!




Locomoção

Como falei, uma grande facilidade de Orlando pra quem tem bebês é o aluguel do carro. (até pq sem um você não faz nada por lá, a não ser que esteja hospedado num hotel da Disney que tem transporte gratuito para os parques) Você tem a opção de alugar a cadeirinha/bebê conforto junto com o carro. Além de bom senso, é também obrigatório.

Muitas pessoas compram um carrinho de passeio por lá, chamados de "umbrella". Como o carrinho da Bruna é leve e compacto (Quinny Zapp), fomos com o dela mesmo. Ele também é confortável, o que permitiu muitas sonecas deitadas (e não sentadas como nos umbrella strollers). Não teve mistério, papai ou mamãe cansados = bebê no carrinho e tudo certo! Ah, nos aeroportos ficávamos com o carrinho até a porta do avião. Bem tranquilo!

Banho

Temos banheira portátil, mas não levamos. Levei uma piscininha inflável pra usar de banheira, mas nem precisou! Os hotéis americanos quase todos tem banheiras. No começo eu ficava de fora, depois comecei a entrar com ela, bem mais fácil! (a Bruna tem medo do chuveiro, ou pelo menos teve medo no último banho de chuveiro que ganhou)

Sono

Assim como procuramos seguir a rotina alimentar da Bruna, fizemos com o sono. Se precisso fosse, parávamos tudo pra ela fazer as sonecas do dia (por exemplo: estamos num lugar e ela está dormindo no carrinho. Teríamos que ir pra outro, mas aí ela teria que ir pro bebê conforto e nisso acordaria. Então, algumas vezes, fizemos uma horinha pra ela poder dormir antes de seguirmos até o próximo destino.

Para dormir à noite, a rotina do sono igual à de casa: banho, mamar, musiquinha de ninar, ambiente escuro e calmo... cama! Digo, berço. Pedimos no hotel (na ocasião da reserva) e foi tudo bem. Ela acordava de vez em quando as 5 da manhã e aí, deliciosamente a colocávamos na cama com a gente pra que seguisse dormindo. Delícia de férias! heheh

Balanço geral

Numa outra ocasião já disse que os momentos felizes e em família são importantes pro desenvolvimento emocional saudável do bebê. E eles devem acontecer, primordialmente, em casa. No dia a dia, na rotina. Ninguém precisa viajar pra isso. Mas nós viajamos. Porque gostamos e porque queremos que ela sempre faça parte da nossa vida. Nunca vou esquecer a imensa felicidade do meu bebezico cada vez que fechávamos a porta do quarto do hotel, rumo ao carro. Cada sorriso e e cada cara de curiosidade por tudo que viu e provou nesses dias, eles amam passear!  Viajar com um bebê pequeno é muito cansativo, sim (e deve piorar), mas vale, vale muito!

Vôo da volta

Foi noturno e achei menos tedioso pra ela. (mas pra nós... eu não sei dormir sentada) Saímos 19:40 de Miami (no Brasil nessa época +3h) e chegamos 7h (horário de Brasília) em Guarulhos. Para Floripa o vôo saiu 9h. Bruna dormiu apenas metade do tempo, mas ficou muito de boa o tempo todo!


Era isso! Se alguém quiser perguntar mais alguma coisa que eu possa ter esquecido, é só comentar! ;)


segunda-feira, 13 de julho de 2015

40 dias

Bruna, 41 dias se passaram do seu nascimento e eu quero registrar algumas coisas sobre esse período:

A primeira delas é que sou louca pelo seu rostinho e, apesar de poder sempre te olhar, existem umas carinhas e caretinhas especiais. Minha favorita é a sua carinha quando faz aquela tosse sutil, tão delicadinha, com a linguinha fora da boca. A segunda carinha mais fofa é a boquinha de passarinho quando está na hora de mamar, junto com um som de arranhar a garganta; não tem erro! Boquinha de passarinho = Bruninha com fome! E o que dizer da carinha de bravinha, bem Vianinha, por motivo desconhecido? Vou dormir (quando durmo, é verdade) todas as noites lembrando das suas expressões.

O seu cheirinho é a coisa mais viciante do mundo e é impossível ficar perto de você sem estar pendurada no seu pescoço.

Você teve refluxo gastroesofágico patológico diagnosticado perto dos seus 30 dias de vida e até começarmos a tratar, você chorou muito e muito. Isso fez mamãe e papai sofrerem demais e aquele seu rostinho de dor intensa me aterroriza até hoje. Graças a Deus estamos seguindo num caminho de menos dor atualmente.

Com 41 dias você já usa roupas para bebês de 3 meses!

Você detesta trocar a roupa e está aprendendo a não detestar tanto a troca de fraldas. 

Você só gosta do banho se te enrolarmos numa fralda de pano e assim te banharmos. 

Você não gosta do bebê conforto e nem de bico.

Os seus irmãos gatos estão ficando seus amigos. Minnie vem correndo ver porquê você chora; Nikko já dormiu com você; Lilica não te larga e Raul chora junto sempre que você chora muito.

Você começou a chupar a sua mãozinha.

É a coisa mais linda do mundo te ver no colo do papai!

Te amo muito, 
Mamãe